MINICURSO 01 (MC 01) |
A PROMOÇÃO DE SAÚDE E O COMBATE AO MACHISMO, AO RACISMO E À HOMOFOBIA. MINISTRANTES: Lana Bleicher (Faculdade de Odontologia/Ufba) e Jair Batista da Silva (Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas/Ufba) RESUMO:
O motivo pelo qual o mero acesso à assistência médica não é capaz de permitir aos sujeitos o pleno gozo de boa saúde pode ser explicado pelo conceito de Promoção de Saúde. A inadequação das políticas públicas, a submissão a condições adoecedoras de trabalho e o convívio com as mais variadas formas de violência estrutural são marcas da contemporaneidade. O surgimento de variados movimentos sociais identitários consegue colocar na ordem do dia a necessidade de redefinir as políticas públicas, para que o direito à diversidade seja assegurado. Entretanto, é possível acompanhar diariamente nos jornais de grande circulação a ocorrência de ataques machistas, racistas e/ou homofóbicos, tanto em relações interpessoais quanto por parte das instituições. Este curso objetiva proporcionar a reflexão sobre a influência do machismo, do racismo e da homofobia na saúde e instigar a busca de formas de enfrentá-los.
(segundas) 12 e 26/ago; 09 e 23/set; 07 e 21/out; 04 e 18/NovPROGRAMAÇÃO: HORÁRIO: 15h ás 17h |
MINICURSO 02 (MC 02) |
ENTRE MUROS: MEMÓRIAS COLETIVAS. MINISTRANTES: Celida Salume Mendonça (Escola de Teatro/Ufba) e Leda Maria Fonseca Bazzo (Instituto de Ciências da Saúde/Ufba) RESUMO:
Intervenção artística de caráter performativo que objetiva a disseminação das faltas e desejos dos moradores da favela do Gamboa. Processo desenvolvido juntamente com agentes comunitários da região. O percurso criativo em teatro partirá de uma pesquisa do uso das materialidades existentes em tecimento com estas histórias. Ponto de partida: o corpo e suas memórias. O projeto objetiva presentificar estes espaços (arredores do Gamboa e MAM) através de uma intervenção artística, mesmo considerando a sua efemeridade. Uma ação com início, meio e fim, mas que viabilizará nesses quatro meses vestígios, rastros de um processo de democratização cultural. A demanda justifica-se pela baixa incidência de práticas culturais entre os moradores, que apesar de habitarem as imediações não frequentam estes espaços.
PROGRAMAÇÃO:(terças) 13 e 27/ago; 10 e 24/set; 08 e 22/out; 05 e 19/Nov HORÁRIO: 9h às 11h |
MINICURSO 03 (MC 03) |
VIDA FINANCEIRA EQUILIBRADA COM O ESPORTE: ENFRENTANDO OS DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS DIANTE DO MEIO AMBIENTE - ASPECTOS PRÁTICOS. MINISTRANTES: Auristela Felix de Oliveira Teodoro (Faculdade de Ciências Contábeis/UFBA) e Erick Samuel Rojas Cajavilca (Instituto de Ciências Ambientais e Desenvolvimento Sustentável – ICAD/UFBA) RESUMO:
O esporte fomenta o desenvolvimento econômico, financeiro, educacional, cultural e a inclusão social. Promove o trabalho em equipe, a integração da mente e corpo são, contribui para a paz social, cidadania, respeito à diversidade e importância da preservação ambiental. Fonte de lazer e saúde, o esporte impulsiona investimentos, geração de renda e emprego às pessoas e organizações. No Brasil, historicamente, algumas modalidades tem forte potencial para a rentabilidade, por atrair melhores oportunidades, como é o caso do futebol. Destaca-se, que mesmo àqueles que são de reconhecido sucesso no futebol, não é incomum que alguns não conseguem se firmar financeiramente, e findam suas carreiras sem as condições inicialmente favoráveis. Objetiva-se, portanto, contribuir a uma vida financeira equilibrada (a qual inclusive tem impactos na saúde) diante dos últimos avanços da ciência relacionados ao esporte, com foco na gestão contábil-financeira e impacto ambiental, de forma prática e casuística, listando-se a importância da gestão de carreira, empreendedorismo e preservação socioambiental. Assim sendo, situa-se os cidadãos diante do importante desafio contemporâneo entre a relevância da prática desportiva com a geração contínua de renda, a questão da empregabilidade, sucesso pessoal e profissional. Constatar a relevância de parcerias, inovações tecnológicas e interrelacionamento entre o esporte e o meio ambiente ao desenvolvimento científico do país.
Aproximam-se os conhecimentos acadêmicos das pessoas através da interdisciplinaridade às questões do dia-a-dia ligadas ao esporte, oportunizando uma vida financeiramente equilibrada, pela troca de saberes e disseminação da cultura do esporte como geração de renda, empregabilidade e inclusão social, segundo os ditames da CF/88.
PROGRAMAÇÃO:(quartas) 14 e 28/ago; 11 e 25/set; 09 e 23/out; 06 e 20/Nov HORÁRIO: 15h às 17h. |
MINICURSO 04 (MC 04) |
PRODUÇÃO DE NOVAS SUBSTÂNCIAS E OS IMPACTOS SOCIOAMBIENTAIS: O QUE A QUÍMICA TEM A VER COM ISSO? MINISTRANTES: Edílson Fortuna de Moradillo (Instituto de Química/Ufba, Faculdade de Educação/Ufba e Instituto de Física/Ufba) e Lílian Rodrigues Símplicio (Instituto de Química/Ufba) RESUMO:
A química, como ciência, conquistou uma má fama perante a sociedade devido aos diversos impactos ambientais oriundos da diversidade de novos materiais produzidos pelo homem. Esses novos materiais podem ser de origem orgânica e/ou inorgânica (Ex: adoçantes, pilhas e plásticos).
Para dirimir ou minimizar essa má fama, entendermos ser necessário focar a discussão com o público alvo em duas questões fundamentais. A primeira diz respeito à necessidade de se fazer a leitura científica do mundo de um modo não-reducionista. Para isso temos que vinculá-la às relações e implicações econômicas, políticas, éticas e ambientais, isto é, tratar a ciência/química dentro de determinado contexto. O contexto aqui defendido é o sócio-histórico, tendo o trabalho como fundante do ser social e categoria central para entender a sociedade. A segunda questão diz respeito à produção de conhecimento. O conhecimento novo sempre aparece dentro de relações sociais, dentro de uma totalidade histórica. Ele só é novo porque não é nada daquilo que conhecemos. Todo conhecimento novo traz com ele soluções imediatas e põe novas determinações - novos desdobramentos - na natureza e na sociedade. Aqui entra a necessidade do controle social na produção, consumo e distribuição dos bens materiais produzidos.
PROGRAMAÇÃO:Assim, pretendemos demonstrar que a ciência/química é feita por seres humanos, situados em determinados contextos sócio-históricos, e que responde por determinadas necessidades e possibilidades posta pela reprodução e produção da vida; desmistificando, dessa forma, a má fama da química. (segundas) 19/ago; 02, 16 e 30/set; 14 e 28/out; 11 e 25/Nov HORÁRIO: 15h às 17h. |
MINICURSO 05 (MC 05) |
POSSÍVEIS ICONOGRAFIAS DA DIÁSPORA: UM DIÁLOGO ENTRE AS ARTES VISUAIS, MODA E MÚSICA. MINISTRANTES Caroline Barreto de Lima (Faculdade De Filosofia E Ciências Humanas/Ufba) e Laila Andressa Cavalcante Rosa(Escola de Música/Ufba) RESUMO:
A presente proposta traz à tona a problematização das identidades, da produção da diferença no contexto de nação e também transnacional, tomando como referência a abordagem de Stuart Hall sobre tais questões e de pensadoras feministas pós-coloniais que debatem sobre os marcadores sociais como raça/etnia, gênero, identidade sexual/sexualidade, geração, classe social, não somente por meio dos debates teóricos como também no olhar e fazer da arte contemporânea.
PROGRAMAÇÃO:Desse modo, propomos novos modos de ver e experimentar as fronteiras entre o ativismo político e A arte, a partir da reflexão sobre O ?Por que e como fazer novas formas de vida? Articulando estes marcadores numa perspectiva que une arte e política. Em módulos, o curso pretende trazer para a prática do fazer artístico as linguagens das artes visuais, da moda (pensando no corpo como território identitário, político e cultural primeiro) e da música. O que nos interessa é a possibilidade de provocar práticas criadoras por meio da desconstrução e análise dos discursos hegemônicos e das representações sociais dominantes ao experimentar uma variedade de práticas artísticas interdisciplinares - interagindo com as artes visuais, moda e música, através de exploração da maneira como as idéias se tornam forma de visualização de imagens juntamente à leitura de textos teóricos, históricos e contemporâneos de artistas, críticos e jornalistas que informam sobre a evolução da arte contemporânea e o debate feminista, antiracista, não-sexista e LGBTTIQ. (terças) 20/ago; 03 e 17/set; 01, 15 e 29/out; 12 e 26/nov. HORÁRIO: 9h às 11h. |
MINICURSO 06 (MC 06) |
PORQUE E COMO FAZER NOVAS FORMAS DE VIDA: DIREITOS DOS POVOS E COMUNIDADES TRADICIONAIS. MINISTRANTES: Júlio Cesar de Sá Rocha (Faculdade de Direito/Ufba) e Ordep Serra (Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas/Ufba) RESUMO:
Povos e comunidades tradicionais. Conceito. Povos indígenas, remanescentes de quilombos, comunidades de terreiro, pescadores e marisqueiras, povos do campo, fundo de pasto, geraiszeiros, ciganos. Cartografia e territórios tradicionais. Ética e comunidades tradicionais. Diversidade socioambiental e cultural dos povos e comunidades tradicionais Política Nacional para Povos e Comunidades Tradicionais. SEPIR. Decreto 6.040/2007. Comissão Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais. CNPCT. Política Estadual para povos e comunidades tradicionais. Comissão Estadual para a Sustentabilidade dos Povos e Comunidades Tradicionais (CESPCT). Secretaria de Promoção da Igualdade (Sepromi). Historicidade e direitos: violação e demanda por afirmação. Legislação dos Povos e Comunidades Tradicionais.
PROGRAMAÇÃO(quartas) 21/ago; 04 e 18/set; 02, 16 e 30/out; 13 e 27/Nov HORÁRIO: 9h às 11h. INSCRIÇÕES: http://www.cursoslivres-mam.ufba.br/ |
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