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segunda-feira, 14 de junho de 2010

CEPA comemora 59 anos de fundação - BA

A celebração será no Plenário Cosme de Farias da Câmara Municipal de Salvador, no dia 16 de junho
No dia 13 de junho de 1951 o Cepa - Círculo de Estudo Pensamento e Ação, iniciou suas atividades culturais e, 59 anos depois, continua sua missão de promover a cultura na Bahia. Entre suas ações, se destacam atividades filosóficas, teológicas, literárias, artísticas e de cunho educativo-cultural. Para festejar mais um ano, o Cepa realizará no dia 16 de junho (quarta-feira), às 19h, na Câmara Municipal de Salvador (Plenário Cosme de Farias), uma programação regada a poesia, música, literatura e, a  palestra  CEPA 59 anos - entidade educativa cultural ,  com o  seu presidente e fundador, o professor Germano Machado. As comemorações são gratuitas e todos os baianos estão convidados a participar.  
O aniversário também contará com a participação musical da Banda Pindorama; Marcos Brito; Iara Castro; Milena Bahia e Daniel Santana; Coral Esperanto da Bahia; Coral Cantare, Xavier Marques e Roberto de Paula. Na poesia Joanice Marques, Wesley Vinícius, entre outros. “Gostaria de proclamar à Bahia e aos baianos que já ouviram falar, já pertenceram ou já foram do Cepa, que juntarem-se a nós para celebrar conosco este momento de alegria”, anuncia  o prof. Germano Machado, que completou 84 no final de maio, e continua em plena atividade, na sede da instituição, na Rua Souto Dalva, 98 – Barbalho. Este ano, o Cepa mudou suas palestras que acontecem aos sábados, do  Barbalho, para o Garcia, Faculdade 2 de Julho. 
Germano define o atual momento do Cepa como  razoavelmente satisfatório, apesar das dificuldades que enfrenta para manter a instituição que não tem verbas públicas ou particulares e depende de um grupo de pessoas colaboradoras. “Em primeiro lugar, ainda temos a possibilidade de publicar o nº 50 e 51 do Jornal A Voz do CEPA este ano. O jornal chegar a 50 números foi uma Odisséia. Em segundo lugar, essa parceria com a Faculdade 2 de Julho é muito positiva do ponto de vista de sairmos aos sábados de um bairro que está se degradando, como o Centro Histórico igualmente que é o Barbalho e passar para o Garcia, perto do Campo Grande e do Centro é uma boa perspectiva”, diz.
História - O Cepa é uma instituição cultural que tem o objetivo de estimular e desenvolver atividades culturais, sociais e recreativas, como cursos, palestras, conferências, pesquisas, projeções de filmes, exposições culturais e atividades científicas, filosóficas, teológicas, de artes eruditas ou folclóricas. Também edita livros, jornais, revistas e outras publicações pertinentes a suas finalidades.
Passaram pelo Cepa, nesses 59 anos, toda a geração dos amigos de Glauber Rocha, como  João Carlos Teixeira Gomes. Na sede da Saúde falaram famosos jornalistas, como Carlos Frederico Werneck de Lacerda, e o professor Hélio Rocha. Foi o primeiro movimento que teve uma geração inteira estudando cinema com Jamil de Almeida Bagdede, Vivaldo Cairo – que fez o livro Cinema, Negócio Fabuloso e era crítico cinematográfico – David Salles, Paulo de Marco e, enfim, José Telles de Magalhães e Luis Paulino dos Santos, que já entendiam tecnicamente do assunto e a quem Glauber Rocha chamou para trabalhar com ele.
O Cepa produziu durante quase 60 anos, artistas e professores como, Jayme Cardoso, Calazans Neto, Fernando Rocha, Fernando da Rocha Peres, Ubirajara Rebouças e Paulo Gil Soares. Preparou uma geração política e de empresários com Genebaldo Correia, Edvaldo de Brito, Manoel Hermes, Luiz Gonzaga do Amaral Andrade, França Teixeira, Walney Moraes Sarmento, Rizodalvo Menezes, Theodiano Bastos, Paulo Cesar Torres e tantos outros.
Publicações - Inicialmente, o Cepa lançou oito números do Jornal Grande Salvador, 10 números da Revista Logos e, sendo um movimento leigo, mas ecumênico, publicou uma revista sobre teologia com vários padres e pastores sobre as perspectivas teológicas no século XXI. Outro fato de alto valor é que a revista CEPA Cultural, que chegou ao número 31, foi considerada a melhor revista baiana dos anos 1950 a 1990 juntamente com a Revista da Bahia surgida em 1964 no Governo de Lomanto Júnior. Entre 1981-1991 publicou mais de 150 livros de poesia, filosofia, teologia, educação, antologias poéticas e de crônicas. Promoveu sete concursos de poesia e prosa, dois concursos internacionais em poesia e prosa em português, inglês e espanhol; fez uma revista homenageando Castro Alves e uma antologia denominada Castro Alves Vivo. Além da antologia distinguindo Cora Coralina, Zumbi, Rubem Braga, este de Crônica.

SERVIÇO:
O quê: Aniversário dos de 59 anos do Cepa
Onde: Na Câmara Municipal  de Salvador (Praça Tome de Souza - Centro, em frente ao   Elevador Lacerda)
Quando: Dia 16 de junho (quarta-feira), às 19h.
Entrada: Gratuita
Informações: (71)  3242-0502 /