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sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Palestra do escritor João Melo, no CEAO - BA

No dia 6 de novembro, quinta feira, no CEAO, o escritor angolano JOÂO MELO, fará palestra sobre o seu livro Filhos da Pátria, uma coletânea de contos que teve sua primeira edição em Angola, em 2001, pela editora Nzila, e em Portugal foi lançado pela editorial Caminho. Filhos da Pátria será lançado em Salvador, no dia 7 de novembro.

PALESTRA JOÃO MELO ESCRITOR ANGOLANO
DIA 06 DE NOVEMBRO DE 2008
NO CENTRO DE ESTUDOS AFRO-ORIENTAIS CEAO
PROMOÇÃO DO POSAFRO E CEAO - UFBA


Informações sobre o autor:

JOÃO MELO É poeta, contista, cronista e ensaísta. Publicou dez livros de poesia, quatro de contos e um de ensaios. Tem atualmente no prelo três livros de poesia, dois de ensaios e um de contos. Está representado em várias antologias, em Angola e no estrangeiro. Teve três menções honrosas, duas no Prémio Sonangol de Literatura e uma no Prémio Sagrada Esperança, ambos em Angola. Publicado habitualmente em Angola e Portugal, tem textos traduzidos para mandarim, alemão, italiano e húngaro. É membro fundador da União de Escritores Angolanos, da qual já foi secretário geral, presidente da Comissão Directiva e presidente do Conselho Fiscal. Como jornalista, recebeu em 2008 o Prémio Maboque de Jornalismo, a maior distinção jornalística de Angola.

Curso Diversidade Étnico-racial, para professores da rede pública estadual - BA

Irê Ayó: Educação das Relações Étnico-Raciais

O Instituto Anísio Teixeira-IAT/SEC, através do Grupo de Projetos Especiais, em uma parceria com a Secretaria de Cultura/ SECULT promove, entre os dias 24 de novembro e 5 de dezembro, o curso Irê Ayó: Educação das Relações Étnico-Raciais.

Serão 160 vagas para todo o Estado, com uma carga horária total de 120 horas. As inscrições poderão ser feitas AQUI, de 28 de outubro a 6 de novembro, e só podem participar professores graduados, pertencentes à Rede Estadual de Ensino em efetiva regência de classe.

O curso presencial de 120 horas/aula, que acontece no hotel Vila Velha, em Salvador, contribuirá para a formação de educadores, para a implementação da lei 11.645/08 que obriga o ensino da História da África, dos povos indígenas e das culturas Afro-brasileira e dos índios do Brasil.

O objetivo é o de estimular a valorização da produção do conhecimento e das manifestações das matrizes culturais indígenas e africanas, que funcionam como princípios para a construção de identidades, auto-estima e convivência solidária no lugar, ou que de alguma forma se encontra presente na memória coletiva das comunidades.

Uma das finalidades do curso é a ressignificação da história, da memória ancestral e da civilização africana na contemporaneidade, compreendendo a arte de um conjunto de relações, além de estimular a valorização da consciência histórica e a auto-estima.

A seleção será feita por ordem de inscrição, e no ato da inscrição o candidato deve enviar uma carta de uma lauda para o cursoireayo@gmail.com explicando porque esse curso é importante para a sua formação e como o mesmo repercutirá em seu fazer na comunidade.

Atenção: a lista de selecionados será divulgada no dia 10 de novembro.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Seminário - Oportunidades e Desafios para a Implementação da Convenção 169 da OIT

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O Direito de Consulta Livre, Prévia e Informada na Convenção 169 da OIT

O direito de os povos indígenas e tribais serem consultados, de forma livre e informada, antes de serem tomadas decisões que possam afetar seus bens ou direitos, foi previsto pela primeira vez, em âmbito internacional, em 1989, quando a Organização Internacional do Trabalho - OIT adotou sua Convenção de número 169. Desde essa época, o chamado direito de consulta prévia tem demonstrado ser uma poderosa ferramenta política na defesa dos direitos desses povos ao redor do mundo, especialmente na América Latina, onde está o maior número de países que já ratificaram e incluíram em sua legislação nacional as disposições da Convenção 169.

O direito de consulta prévia pode ser resumido como o poder que os povos indígenas e tribais têm de influenciar efetivamente o processo de tomada de decisões administrativas e legislativas que lhes afetem diretamente. A consulta deve sempre ser realizada por meio de suas instituições representativas e mediante procedimentos adequados a cada circunstância. Já há diversas experiências concretas nas quais esse direito foi invocado, sobretudo na América Latina. Estas experiências, que incluem questionamentos à política de erradicação de cultivos ilícitos na Colômbia, à exploração de petróleo na Amazônia equatoriana, e à exigência de participação dos povos interessados na definição dos limites político-administrativos do Estado do Amazonas na Venezuela, demonstram diferentes formas de aplicação do direito de consulta prévia. Em alguns casos, tem sido instrumento que dilata e barra decisões. Em outros, um eficiente espaço de negociação e, em alguns outros, vulgar manipulação que pretende legitimar decisões arbitrárias adotadas unilateralmente pelo Estado muito antes da consulta. Por isso, este direito, na sua dimensão de instrumento político, deve ser avaliado sempre no marco de uma estratégia mais ampla, que não pode começar e terminar nele.

A definição das regras para a aplicação do direito de consulta prévia está na ordem do dia na América do Sul. Atualmente, na Colômbia se discute a regulamentação da consulta prévia para assuntos legislativos, depois que, em janeiro de 2008, a Corte Constitucional, que no Brasil equivale ao Supremo Tribunal Federal, declarou inconstitucional a lei geral sobre florestas, exatamente por não haver sido adequadamente consultada junto aos povos indígenas e tribais que seriam diretamente afetados por ela. Em outro caso, a Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) condenou o Suriname, entre outras razões, por ter omitido a consulta prévia na execução de um empreendimento hidrelétrico em terras quilombolas. Essas experiências fizeram com que surgissem reflexões jurídicas e políticas sobre o tema, tanto nas cortes constitucionais de países latino-americanos, como na Corte Interamericana de Direitos Humanos, e na própria OIT, por meio de pareceres, observações e recomendações.

Este especial, dividido em quatro partes, foi preparado pela equipe do Programa de Políticas Publicas e Direito Socioambiental do ISA e oferece uma ampla sistematização do estado em que se encontra o debate na América do Sul, com ênfase nas experiências que mostram como superar as dificuldades mencionadas. O propósito é subsidiar a discussão interna no Brasil, um dos últimos países do continente a ratificar a Convenção 169, e por essa razão pode se beneficiar das muitas experiências que já aconteceram na região, com as quais é possível aprender e avançar. A primeira parte contextualiza a Convenção 169 e sua ratificação no Brasil. A segunda parte discute o conteúdo material do direito de consulta prévia e sistematiza as experiências de regulamentação de seus artigos 6o e 15o na Colômbia, Venezuela, Bolívia, Equador e Peru, com o objetivo de dar uma visão geral do instrumento, seu conteúdo e alcance no subcontinente. A terceira trata da aplicação do direito de consulta prévia relativo a medidas legislativas. Finalmente, na quarta parte são apresentados os debates e os casos mais significativos de processos de consulta prévia sobre medidas administrativas, tanto as relativas à adoção de políticas públicas de caráter geral quanto aquelas decisões específicas relativas a empreendimentos de infra-estrutura ou exploração econômica que afetam pontualmente alguns grupos.

Por tratar-se de um tema cujos contornos ainda estão sendo definidos em todas as partes do mundo, esperamos, a partir de comentários e sugestões, atualizar permanentemente este espaço. Pretendemos reunir e disponibilizar ao público em geral informações suficientes para que estes textos e documentos se tornem referência a todos os envolvidos nos processos de consulta prévia e fonte de informação para a definição de instrumentos hábeis ao exercício da autonomia dos povos indígenas perante as decisões governamentais que afetam suas vidas.

Este especial é produzido em parceria com a Rainforest Foundation Norway (RFN). Para comentários ou sugestões, entre em contato pelo e-mail especialclpi@socioambiental.org.br

Semana 20 de Novembro – Descolonização, História, Educação e Ancestralidade - BA

A Semana 20 de Novembro – Descolonização, História, Educação e Ancestralidade tem o objetivo de reafirmar a importância e a necessidade das ações afirmativas no Brasil tendo em vista a promoção da igualdade racial. É uma realização do Centro de Estudos dos Povos Afro-índio-Americanos – CEPAIA/UNEB, da Pró-Reitoria de Pesquisa e Ensino de Pós-Graduação – PPG/UNEB, do Núcleo de Estudos NEAFROUNEB e do Grupo de Pesquisa FIRMINA.

As inscrições serão gratuitas e as vagas limitadas.

Maiores informações: (71) 3241 0811/0840

Inscrições pelo e-mail: semana20denovembro@gmail.com

PROGRAMAÇÃO:

Dia 17 de novembro

Horário: 19:00 h

Cerimônia de abertura

Mesa-Redonda: Ações afirmativas na diáspora: religião, música, arte e educação em movimento

Antônio Carlos dos Santos (Vovô) – Ilê Aiyê

João Jorge – Olodum

Luiza Bairros – SEPROMI

Mãe Val – Terreiro do Cobre

Mônica Kalili – A Mulherada

Nilo Rosa – MNU

Vilma Reis – CDCN

Wilson Roberto de Mattos - Coordenador

Local: Centro de Estudos dos Povos Afro-índio-americanos – CEPAIA

Largo do Carmo, 4 – Centro Histórico.

Dia 18 de novembro

Horário: 9:00h

Mesa Institucional

Mesa-Redonda: O Hip Hop e a Lei 10.639/03 como políticas de Ação Afirmativa

Otto Agra (Firmina)

DJ Branco

Jorge Hilton

Juno

Josenilda Débora

Marcos Costa

Negra Mone

Ananias

Horário: 14:00h

Mesa-Redonda: Reflexão sobre os moldes educacionais implantados no Brasil desde a colônia até a contemporaneidade

Delcele Mascarenhas (UNEB)

Valdélio Santos (UNEB)

Local: Auditório Jurandir Oliveira – UNEB

Dia 19 de novembro

EXPERIÊNCIAS NEGRAS: Relatos de Pesquisa de estudantes Negros da Graduação e da Pós-Graduação

14:00h Conferência com Dr. João Feres Júnior (IUPERJ)

17:00h Espetáculo Cênico e Rap


Local: Teatro UNEB

Programa oferece bolsas de estudo na Europa

O Programa Erasmus Mundus, que fomenta o intercâmbio estudantil entre países da Comunidade Européia, foi recentemente ampliado para incluir estudantes de outros países. A UFBa pertence ao grupo de instituições que integram a EUBRANEX, uma das redes selecionadas para implantar o programa de intercâmbio com participação de estudantes brasileiros, que contarão com apoio financeiro mediante concessão de bolsas. Alunos da UFBa nas áreas de engenharias, ciências e educação podem se inscrever para participar da rede coordenada pela Universidade Técnica de Munique (Alemanha), e que inclui as seguintes universidades européias: Universidade Técnica de Praga (República Checa), Escola Central de Nantes (França), Escola Central de Paris (França), Real Instituto de Tecnologia em Estocolmo (Suécia), Universidade de Sevilha (Espanha), Universidade de Trento (Itália), Universidade Livre de Bruxelas (Bélgica), e o Universidade de Tecnologia de Wroclaw (Polônia). As inscrições, que são feitas on-line no endereço http://www.eubranex.de, estarão abertas até o dia 25 de novembro de 2008. Outras informações podem ser obtidas nesta página e na Assessoria para Assuntos Internacionais.

Harildo Déda e Neide Moura em "Terças Musicadas" - BA

LOCAL: CAFÉ MAQUIAVELLI, TOM DO SABER (R. João Gomes, 249, Rio Vermelho-no mesmo lugar da pizzaria Piola)
DIA: 31 de Outubro de 2008
HORA: 20:00hs
ENTRADA FRANCA
TEMA: AMOR
AUTORES E TEXTOS
Ludovico Ariosto - ORLANDO FURIOSO
Florbela Espanca e Napoleão Bonaparte - CARTAS DE AMOR (Extraídas do livro Cartas ao Coração: Uma antologia do Amor, org. Elisabeth Orsini)
Cecília Meireles - Poesias: É PRECISO NÃO ESQUECER NADA; PÁSSARO; NOÇÕES
ELENCO
HARILDO DÉDA
NEYDE MOURA
CANTORA
MANUELA RODRIGUES
DIREÇÃO
CRISTINA DANTAS
SELEÇÃO E ADAPTAÇÃO DOS TEXTOS
THAIS ALVES E CRISTINA DANTAS

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Projeto Casa Brasil promove oficinas gratuitas a distância

O Projeto Casa Brasil por intermédio de suas formações, tem por objetivo contribuir para a construção de uma sociedade mais justa, por meio do compartilhamento social, cultural, artístico, tecnológico e da articulação com iniciativas que tenham objetivos convergentes.

Assim, o Casa Brasil @ convida a participar de uma de suas oficinas integralmente a distância.

5a edição da Oficina
Introdução a Economia Solidária

1a edição da Oficina
Jornalismo Comunitário

3a edição da Oficina
E-gov: educação previdenciária

PARA SE INSCREVER OU SABER MAIS SOBRE AS OFICINAS ACESSE:

http://cursos.casabrasil.gov.br/file.php/1/oficinas10.html

Todas as oficinas são gratuitas e só têm como pré-requisito familiaridade e acesso regular à internet no período de 17/11 a 5/12/08. A dedicação recomendada por oficina é de 1 a 2 horas por dia.

Inscrições abertas até a segunda-feira, dia 10/11/2008,

ou até terminarem as vagas

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Duvidas? Escreva para
cursos@casabrasil.gov.br

Grandes Projetos na Bahia é tema de VII Encontro da APP - BA

Discutir a que interesses atendem os grandes empreendimentos que estão sendo implementados na Bahia e quem paga a conta deste modelo de desenvolvimento, em termos de impactos sociais e ambientais. Este é o principal objetivo do VII Encontro Anual da Articulação em Políticas Públicas no Estado da Bahia (APP-Bahia), que acontecerá nos dias 07, 08 e 09 de novembro, em Feira de Santana, com o tema "Grande Projetos: para onde aponta o modelo de desenvolvimento da Bahia".
Este ano a APP-Bahia promoverá uma discussão em torno de seis grandes eixos: mineração, agronegócio, hidronegócio, agroenergia, hidroenergia e infra-estrutura. A implementação desses mega-empreendimentos vem ocasionado vários conflitos entre comunidades e proponentes (empresas e governos) desses projetos, como as polêmicas em torno da Ferrovia Oeste-Leste; a Transposição do Rio São Francisco; os vazamento de urânio nas mineradoras de Caetité; a monocultura de eucalipto no Extremo Sul, e de soja e algodão no Oeste do estado; o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU), dentre outros.
Neste sentido, o encontro tentará fomentar o debate sobre esses projetos tomando como base o modelo de desenvolvimento que os orienta e determina sua relação com as comunidades urbanas e rurais. As prioridades do investimento dos recursos públicos, e os setores a quem beneficiam, também estarão em pauta. "Esperamos que os movimentos, entidades, comunidades presentes neste VII Encontro possam avaliar o contexto atual, refletir e estabelecer caminhos para o enfrentamento aos grandes projetos, que representam interesses econômicos e políticos hegemônicos na Bahia", destaca a organização do Encontro.
Histórico - Desde 2001, a APP tem promovido, por meio das entidades e movimentos sociais que compõem seu Núcleo Facilitador, discussões e troca de experiências que buscam contribuir para o fortalecimento da participação popular no processo de tomada de decisão e definição de políticas públicas. Durante este período, a APP fomentou discussões sobre: Orçamento Público da Bahia; Território de Identidades; Controle Social através da Campanha "Quem Não Deve Não Teme", de fiscalização das contas públicas municipais, dentre outros.
Para participar do encontro basta preencher a ficha de inscrição disponível no site da APP (http://www.politicaspublicasbahia.org.br) até o dia 31/10.
Vale lembrar que as despesas referentes a hospedagem e alimentação serão custeadas pela organização do VII Encontro. As vagas são limitadas e só será permitido um (a) representante por entidade, movimento ou comunidade.

Mais Informações:

Articulação em Políticas Públicas no Estado da Bahia (APP-Bahia)

(71) 3329-1825/88463536

viiencontroapp@gmail.com

ascomapp@gmail.com

www.politicaspublicasbahia.org.br

Seminário "Comunicador Comunitário – Rádio, Formação Cidadã e Desenvolvimento Local" - BA

Comunicação Comunitária

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segunda-feira, 27 de outubro de 2008

CineSind e Cojira apresentam “Mãos e Cérebros Negros” - RJ

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro exibe o documentário Mãos e Cérebros Negros dirigido por Daniel Caetano. Este vídeo foi premiado no 1° Concurso Nacional de Vídeos sobre História e Cultura Afro-Brasileira promovido pela Fundação Cultural Palmares/Ministério da Cultura em parceria com o Centro de Estudos Afro-Orientais (CEAO) da Universidade Federal da Bahia, que teve como objetivo a produção de suportes didáticos para a implementação da Lei nº 10.639 (hoje 11.635), que introduz nos currículos escolares dos ensinos fundamental e médio as temáticas das culturas e histórias afro-brasileira e africana.Este documentário mostra a relevância do papel no mundo do trabalho dos negros entre os séculos 17 e 19 e faz uma articulação com os dias atuais. Debate com o documentarista após a exibição deste vídeo.

Promoção com entrada franca da Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial (Cojira) e do Cineclube dos Jornalistas (CineSind) ambos do Sindicato.

Dia: 12 de Novembro de 2008 (quarta-feira)

Horário: 19 horas

Local: Rua Evaristo da Veiga, 16, 17º andar, Centro (Cinelândia), Rio de Janeiro.

Mais informações a partir de primeiro de novembro no site:www.jornalistas.org.br

FONTE: Site do sindicato - www.jornalistas.org.br

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Curso a distância "Mobilizadores para Registro Civil de Nascimento e Documentação Básica"

CURSO GRATUITO - 1000 VAGAS - REGIÃO NORDESTE - VIA INTERNET

O curso tem como objetivo formar agentes para que atuem como mobilizadores permanentes para erradicar o sub-registro de nascimento e orientar para documentação civil. De acordo com o estudo do IBGE (2006), os maiores percentuais de nascidos vivos em 2006 sem certidão de nascimento estão nas regiões Norte e Nordeste, com Alagoas, 31,6%; Bahia, 25,2%; Ceará, 20,7%; Maranhão, 22,4%; Paraíba, 13,8%; Pernambuco, 12,0%; Piauí, 33,7%; Rio Grande do Norte, 17,7%; e Sergipe, 21,9%

Gestores públicos, assistentes sociais, agentes comunitários de saúde, pastorais e previdenciários, conselheiros municipais de direitos da criança e tutelares, líderes comunitários, religiosos, quilombolas, ribeirinhos, ciganos, indígenas e do movimento Sem Terra, servidores de órgãos registradores, alfabetizadores, gestores da bolsa família, profissionais dos CRAS/CRES, sindicatos, entre outros. Em caso de disponibilidade de vagas, serão aceitas inscrições desse público oriundo da região Norte

Com carga horária de 40 horas, apresenta temas como: Direitos Humanos; Direito ao nome e à nacionalidade; O registro civil de nascimento e documentações básicas com destaque para grupos como indígenas, ciganos, ribeirinhos e quilombolas, programas, leis e gratuidade; o papel do agente mobilizador.


CEAO debate Protagonismo Negro - BA

Dentro da programação de atividades do Projeto de Incentivo à Permanência de Estudantes Cotistas, o Centro de Estudos Afro-Orientais, da UFBA, exibirá o filme "Um grito de liberdade", de Richard Attenborough, para provocar o debate sobre "Protagonismo Negro". A atividade é aberta ao público e será realizada no dia 25 de outubro, das 9 às 13 horas.

Filme: Um grito de liberdade
Longa Metragem - 2002, 157 minutos
Direção: Richard Attenborough
Sinopse: A tensão e o terror da África do Sul durante a vigência do Apartheid são vivamente retratados nesta arrebatadora história dirigida por Richard Attenborough sobre o ativista negro Stephen Biko (Denzel Washington) e um editor jornalístico branco liberal que arrisca a própria vida para levar a mensagem de Biko ao mundo. Depois de travar contato com os verdadeiros horrores do apartheid através dos olhos de Biko, o editor Donald Woods (Kevin Kline) descobre que o amigo foi silenciado pela polícia. Determinado a não deixar que a mensagem de Biko seja abafada, Woods empreende uma perigosa fuga da África do Sul para tentar levar a incrível história de coragem de Biko para o mundo.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Ação Educativa promove Roda de Conversa - SP

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Endereço:
Rua General Jardim 660 - Vila Buarque
Cep: 01223-010 - São Paulo - SP
Fone: 11 3151-2333
www.acaoeducativa.org.br



Seminário Um Novo Caminho para Salvador “Juventude, Gênero e Raça” - BA

Acontece nesta sexta-feira (23/10), às 17h, na Senzala do Barro Preto - Curuzu (sede do Ilê Aiyê), Salvador-BA, o Seminário: Um Novo Caminho para Salvador “Juventude, Gênero e Raça”. O evento irá reunir jovens oriundos de diferentes setores e lideranças sociais (núcleos universitários, grupos culturais, quilombos educacionais, organizações e rádios comunitárias, movimento hip-hop, articulação de mulheres negras, glbt e etc...).

O objetivo é possibilitar um espaço de dialogo e reflexão entre os diversos grupos de jovens em torno do tema geral proposto “Um Novo Caminho para Salvador “Juventude, Gênero e Raça”, levando-as ao desenvolvimento do senso critico, a capacidade análise, fazerem uso da articulação como estratégia viável para busca de soluções coletivas e em rede através da pratica da autonomia juvenil.

Palestrantes:
- Ângela Guimarães – UNEGRO
- Elder Costa – Fórum Nacional de Juventude Negra
- Tricia Lima– Núcleo de Estudantes Negras e Negros da UFBA – NENU
- Paulo Rogério – Instituto de Mídia Étnica
- Deise Queiroz – Coletivo de Entidades Negras - CEN
- Anderson – Programa Jovens Baianos – SEDES
- Luiza Passos – CEAFRO
- Mediador: Ademario Costa

Confraternização entre a juventude com, intervenções de Poesia, Teatro e Baile Black com: Dj Bandido, Dj Branco e Samba de Cozinha.

ENTRADA FRANCA !!!
Contatos:
Dj Branco - (71) 9151-0631
E-mail: cmahiphop@yahoo.com.br
Marcelo Somdipret@ - (71) 8784-3227
E-mail: marcelowoork@hotmail.com

sábado, 18 de outubro de 2008

Acordo Ortográfico entra em vigor em 1º de janeiro de 2009

O prazo de conclusão é até o início de 2013.Em quatro anos de transição, devem ser aceitas as duas formas de grafia nos exames escolares, vestibulares, concursos públicos e demais meios escritos até dezembro de 2012.

Sumário com link para consulta diretahttp://www.necco.ca/faq_acordo_ortografico.htm
Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Timor Leste, Brasil e Portugal

I — do alfabeto e dos nomes próprios estrangeiros e seus derivados
II — do H inicial e final
III — da homofonia de certos grafemas consonânticos
IV — das sequências consonânticas
V — das vogais átonas
VI — das vogais nasais
VII — dos ditongos
VIII — da acentuação gráfica das palavras oxítonas
IX — da acentuação gráfica das palavras paroxítonas
X — da acentuação das vogais tónicas/tônicas grafadas — i e u das palavras oxítonas e paroxítonas
XI — da acentuação gráfica das palavras proparoxítonas
XII — do emprego do acento grave
XIII — da supressão dos acentos em palavras derivadas
XIV — do trema
XV — do hífen em compostos, locuções e encadeamentos vocabulares
XVI — do hífen nas formações por prefixação, recomposição e sufixação
XVII — do hífen na ênclise, na tmese e com o verbo haver
XVIII — do apóstrofo
XIX — das minúsculas e maiúsculas
XX — da divisão silábica

Para mais:http://informa.blog.terra.com.br/acordo_ortografico_entrara_em_vigor_em_2009

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

CEAO exibe filme "Obon - festival dos ancestrais" - BA

O Centro de Estudos Afro-Orientais da UFBA (CEAFO) promove hoje (16) exibição do filme “Obon - festival dos ancestrais”, de Getúlio Vargas Menezes e Nelson de Araújo. Trata-se do primeiro filme etnográfico do CEAO, realizado em 1979 no formato super-8 e agora digitalizado e lançado em DVD. A exibição acontece a partir das 18h, na sede do CEAO – Largo Dois de Julho, Centro. O conceito presente neste DVD é o da pesquisa que tem por objetivo recuperar um documento único e de inestimável valor cultural. Produzido num suporte cinematográfico específico - o super-8 -, esse documentário esteve depositado na Biblioteca do CEAO por mais de 25 anos.

Trata-se de um filme etnográfico, idealizado por Nelson de Araújo e sob a direção de Getúlio Vargas, com duração de 26 minutos, que registra a festa do Obon, realizada no dia 19 de agosto de 1979 na comunidade japonesa do Núcleo JK, no município baiano de Mata de São João. Naquela ocasião, realizava-se, mais uma vez, o tradicional culto aos ancestrais, também conhecido no Japão como a Festa das Lanternas. A edição deste filme em DVD é uma homenagem do CEAO aos 100 anos de imigração japonesa ao Brasil.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

MP/BA promove concurso de redação para estudantes da EJA - BA

ATO NORMATIVO Nº 013/2008

Institui o Concurso de Redação do Ministério Público do Estado da Bahia e dá outras providências.

O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso das atribuições que
lhe confere o art. 136 da Constituição Estadual, combinado com os artigos 2º e 15 da Lei Complementar Estadual nº 11, de 18 de janeiro de 1996:

resolve

Art. 1° Fica instituído o Concurso de Redação do Ministério Público do Estado da Bahia, que tem como objetivo incentivar o exercício e estimular a leitura e a pesquisa sobre cidadania, contribuindo com o processo de formação dos estudantes matriculados no ensino médio noturno, modalidade Educação de Jovens e Adultos, das escolas da rede púbica de ensino do Estado da Bahia.

Art. 2° O Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça da Cidadania - CAOCI ficará responsável pela coordenação do Concurso.

Art. 3° O Concurso de Redação do Ministério Público do Estado da Bahia será realizado de acordo com o Regulamento constante do Anexo Único deste Ato Normativo.

Art. 4º Este Ato Normativo entrará em vigor na data da sua publicação.

GABINETE DO PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, 10 de outubro de 2008.
LIDIVALDO REAICHE RAIMUNDO BRITTO
Procurador-Geral de Justiça


ANEXO ÚNICO

REGULAMENTO DO CONCURSO DE REDAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA
1. OBJETIVOS
1.1. Geral
Incentivar o exercício e estimular a leitura e a pesquisa sobre cidadania, contribuindo com o processo de formação dos estudantes matriculados no ensino médio noturno, modalidade Educação de Jovens e Adultos, das escolas da rede púbica de ensino do Estado da Bahia.
1.2. Específicos
• Contribuir para a divulgação e compreensão, no ambiente escolar, do papel do Ministério Público na defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis;
• incitar a reflexão e o debate sobre a importância do tema cidadania no convívio social;
• promover a participação dos estudantes, por meio dos seus textos, na valorização do binômio Ministério Público e Sociedade.

2. PÚBLICO-ALVO
O concurso destina-se aos alunos com idade igual ou acima de 18 anos, matriculados no ensino médio noturno, modalidade Educação de Jovens e Adultos, das escolas da rede púbica de ensino do Estado da Bahia.

3. TEMA
Como você vê o papel da Escola e do Ministério Público na construção da cidadania, no contexto da Constituição Federal de 1988?

4. LANÇAMENTO DO CONCURSO

Este concurso será lançado no dia 10 de outubro de 2008.

5. FASES
5.1. Seleção da redação do aluno pela Escola
• Produção dos textos em sala de aula, mediante orientação de professor de língua portuguesa, preferencialmente;
• escolha das 03 (três) melhores redações, pela Escola;
• remessa pela Escola, à Diretoria Regional de Educação, até o dia 10 de novembro de 2008, das 03 (três) redações selecionadas, em envelope lacrado contendo o carimbo do estabelecimento de ensino, endereçado ao Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça da Cidadania - CAOCI, Ministério Público do Estado da Bahia, Avenida Joana Angélica, nº 1312, sala 241, Nazaré, CEP 40.050-001, Salvador, Bahia;
• a escola, o aluno e o professor responsável, ao enviarem a redação selecionada, estarão automaticamente se submetendo às disposições deste Regulamento;
• a remessa da redação condiciona a Escola, o aluno e o professor responsável a estarem de acordo com a publicação e divulgação da redação concorrente, bem assim com o repasse automático de todos os direitos de uso do texto e eventuais imagens produzidas durante os eventos institucionais do Ministério Público do Estado da Bahia, ou outras peças publicitárias decorrentes;
• as redações não serão devolvidas em nenhuma hipótese;
• a redação deverá ser da autoria individual do aluno participante.
5.2. Envio das redações à Secretaria da Educação do Estado da Bahia, pelas Diretorias Regionais de Educação.
• Cada Diretoria Regional de Educação enviará à Secretaria da Educação, até o dia 12 de novembro de 2008, os envelopes contendo as redações recebidas das escolas.
5.3. Entrega das redações ao Ministério Público, pela Secretaria de Educação do Estado da Bahia.
• A Secretaria da Educação, até o dia 18 de novembro de 2008, fará a entrega ao Ministério Público do Estado da Bahia, dos envelopes com as redações recebidas das Diretorias Regionais de Educação.
5.4. Seleção final das redações classificadas em primeiro, segundo e terceiro lugares, pela Comissão Julgadora do Ministério Público do Estado da Bahia.
• A Comissão Julgadora do Ministério Público do Estado da Bahia será composta pela Coordenadora do CAOCI, Procuradora de Justiça Regina Helena Ramos Reis, e pelas Promotoras de Justiça da Cidadania e do Grupo de Atuação Especial de Defesa da Educação, Maria Helena Xavier Pereira Matos e Márcia Regina dos Santos Virgens;
• A Comissão Julgadora fará a seleção final das 03 (três) melhores redações, classificando-as em primeiro, segundo e terceiro lugares;
• A avaliação final das redações, pela Comissão Julgadora, será concluída até o dia 28 de novembro de 2008 (sexta-feira).
• Cada membro da Comissão Julgadora atribuirá às redações notas de 1 a 10, mediante registro na própria folha do texto, e, após análise de todos os julgadores, será calculada a nota média que classificará o concorrente;
• As decisões da Comissão Julgadora serão soberanas e irrecorríveis.

6. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
As redações serão avaliadas segundo os critérios a seguir:
• pertinência ao tema;
• criatividade;
• organização e conclusão da idéia;
• correção ortográfica e gramatical;
• a redação deverá ser digitada em fonte arial, tamanho 12, espaço 1,5, contendo um mínimo de 20 e máximo de 30 linhas. No caso de impossibilidade de digitação, a redação poderá ser manuscrita, em letra de forma, pelo estudante concorrente, com a utilização de caneta esferográfica de cor azul ou preta;
• a redação deverá conter nome, endereço, telefone e e-mail (se houver) da Escola, nome, matrícula, registro geral, data de nascimento, curso e e-mail (se houver) do aluno, bem como nome, telefone e e-mail (se houver) do professor responsável, além das assinaturas do diretor da
Escola, do aluno e do professor responsável.

7. PREMIAÇÃO
A entrega dos prêmios aos vencedores do concurso será realizada no mês de dezembro de 2008, nas comemorações alusivas ao Dia do Ministério Público, em data a ser previamente divulgada. As redações classificadas farão jus aos seguintes prêmios:
• primeiro lugar:
R$3.000,00 (três mil reais) e certificado de classificação no concurso.
• segundo lugar:
R$2.000,00 (dois mil reais) e certificado de classificação no concurso.
• terceiro lugar:
R$1.000,00 (um mil reais) e certificado de classificação no concurso.
As escolas e os professores responsáveis pelas redações classificadas em primeiro, segundo e terceiro lugares receberão os respectivos certificados com os registros de classificação no concurso.

8. DIVULGAÇÃO
O resultado do concurso será publicado no Diário Oficial do Poder Judiciário e estará disponível no endereço eletrônico do Ministério Público do Estado da Bahia ( <http://www.mp.ba.gov.br/>
www.mp.ba.gov.br), na Internet.

9. OUTRAS DISPOSIÇÕES
Os casos omissos e eventuais dúvidas decorrentes deste Regulamento serão resolvidos pela Comissão Julgadora do Ministério Público do Estado da Bahia.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Formação de Mobilizadores para o Registro Civil de Nascimento e Documentação Básica

CURSO GRATUITO - MIL VAGAS - REGIÃO NORDESTE -VIA INTERNET

O Compromisso Nacional pela Erradicação do Sub-registro Civil de Nascimento e Ampliação do Acesso à Documentação Básica tem como meta principal erradicar até 2011 o sub-registro de nascidos vivos e assim reduzir o índice estadual a um patamar igual ou inferior a 5% em todo o país.

O curso Formação de Mobilizadores para o Registro Civil de Nascimento e Documentação Básica faz parte deste compromisso e está sendo desenvolvido pela Ágere Cooperação em Advocacy e a Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República - SEDH/PR. O objetivo será formar agentes para que atuem como mobilizadores permanentes para erradicar o sub-registro de nascimento e orientar para documentação civil, sempre impactando nas políticas públicas de registro.

De acordo com o estudo do IBGE (2006), 12,7% dos nascidos vivos em 2006 não possuem certidão de nascimento. Os maiores percentuais observados estão nas regiões Norte e também Nordeste com Alagoas 31,6%; Bahia 25,2%; Ceará, 20,7%; Maranhão, 22,4%; Paraíba 13,8%; Pernambuco 12,0%; Piauí 33,7%; Rio Grande do Norte 17,7%; e Sergipe, 21,9%.

Público Específico - gestores públicos, assistentes sociais, agentes comunitários de saúde, pastorais e previdenciários (educação previdenciária) , conselheiros municipais de direitos da criança e tutelares, lideres comunitários, religiosos, quilombolas, ribeirinhos, ciganos, indígenas e do movimento Sem Terra, servidores de órgãos registradores, alfabetizadores, gestores da bolsa família, profissionais dos CRAS/CRES, sindicatos, organizações de trabalhadores rurais, entre outros que atuarão na mobilização para o registro civil de nascimento e documentação básica. Em caso de disponibilidade de vagas, serão aceitas inscrições desse público oriundo da região Norte.

Conteúdo - com carga horária de 40 horas apresenta temas como: Direitos Humanos; Direito ao nome e a nacionalidade; Convenção sobre os Direitos da Criança e nº 169 da OIT sobre Povos Indígenas e Tribais; Participação e controle social; Como e onde obter o registro civil de nascimento e demais documentações básicas com destaque para grupos específicos como indígenas, ciganos, ribeirinhos e quilombolas, por que obter a documentação; Contexto atual do registro civil de nascimento e documentação básica no Brasil, programas, leis e gratuidade; O papel do agente mobilizador para registro civil de nascimento.

INSCRIÇÕES e INFORMAÇÕES

www.mobilizadoresregistrocivil.org.br


NECTAR promove o Seminário “Desvelando a Eva Africana – uma análise do papel do continente africano na evolução da humanidade” - BA

O Núcleo de Estudos em Ciência e Tecnologia André Rebouças - NECTAR, organização pertencente ao Instituto Cultural Steve Biko com o apoio da SECTI (Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação) e FAPESB (Fundação de Aparo à Pesquisa do Estado da Bahia), realizará entre os dias 20 e 21 de outubro do corrente ano, o SEMINÁRIO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA “Desvelando a Eva Africana – uma análise do papel do continente africano na evolução da humanidade”.
O Objetivo é promover uma exposição interdisciplinar sobre o papel da África na origem da humanidade na perspectiva de legitimar as teorias científicas que atestam a unicidade do gênero humano e o caráter primordial do continente africano na concepção das primeiras civilizações humanas.

PROGRAMAÇÃO

20 DE OUTUBRO DE 2008 - LOCAL 01: COLÉGIO
CENTRAL DA BAHIA

14: 00h às 15:30h- PALESTRAS 01 A Educação Científica e Tecnológica e o Desenvolvimento Social da Mulher Negra. – Prof.ª Sônia Guimarães do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA).


21 DE OUTUBRO - LOCAL 02: COLÉGIO ESTADUAL SEVERINO VIEIRA

8:30 h – CERIMÔNIA DE ABERTURA - Palestra com os estudantes egressos do programa Oguntec:

• Apresentação da Instituição Steve Biko / Oguntec

• Importância da ciência e tecnologia

• O que é a semana de ciência e tecnologia

• A importância do ingresso de estudantes negros nas áreas de ciência e tecnologia

• Parceria Steve Biko e Severino Vieira

9:10h às 10:10h - PALESTRAS 01 - História da África, História de todos nós: seguindo a trilha da Eva Africana – Prof. Antonio Cosme e Marcio Paim

10: 20h às 12:10h - EXIBIÇÃO DO FILME - A Origem do Homem (Discovery Channel).

13:30h às 15:30h - OFICINAS -Uma perspectiva sobre a embriologia humana:

13:00h às 17:30h - EXPOSIÇÃO -Túnel do tempo- “ Dos hominídeos aos astronautas: uma breve história da tecnologia empregada pela humanidade”.

15:30h às 18:00h - EXIBIÇÃO DO FILME: “Quase Deuses”.


Rua do Paço, 04, 2º andar, salas 201/202,Largo do Carmo, Santo Antônio – Pelourinho,

Salvador/Ba.Cep.: 40301-390

Tel/Fax (71) 3241-8708 www.stevebiko.org.br / E-mail: adm@stevebiko.org.br

Palestra "A crise mundial e a economia brasileira" - BA

Expositor: Prof. Dr. Luiz Filgueiras
Debatedor: Prof. Dr. Hamilton Ferreira
DIA 15/OUT – QUARTA FEIRA - 09 HORAS
Praça da Piedade, 6 - FCE- 2º andar - Sala da Congregação
ENTRADA LIVRE

A CRISE ECONÔMICA MUNDIAL E SEUS EFEITOS SOBRE A ECONOMIA BRASILEIRA
Luiz Filgueiras*

Os impactos da atual crise global – difundida a partir da crise dos mercados imobiliário e financeiro dos EUA – sobre a economia brasileira têm duas portas de entrada. A primeira é o mercado financeiro, através da livre mobilidade dos fluxos de capitais, com a compra e venda de ações, de títulos da dívida pública e de outros papéis.

Nesta porta, os impactos são imediatos e já se fizeram sentir: caiu a bolsa de valores, subiu o risco Brasil e desvalorizou-se o câmbio; em razão da venda de papéis brasileiros (ações, títulos públicos e outros papéis de empresas) pelos fundos de investimentos, com o objetivo de compensar as perdas nos mercados americano e europeu, bem como em busca de uma maior segurança nos títulos do governo dos EUA. Adicionalmente, a redução da liquidez nos mercados financeiros internacionais vem implicando em aumento do custo do (re)financiamento para as empresas brasileiras, além de diminuição do crédito na economia brasileira (para exportadores, agricultura, bancos menores e consumo) e, nem com toda a intervenção dos bancos centrais dos países desenvolvidos, principalmente o dos EUA, esses efeitos foram revertidos. O contágio entre todos os mercados financeiros, no âmbito setorial e global, com a transformação da crise financeira em crise econômica geral, é cada vez mais evidente.
Com o aprofundamento da crise global, especialmente na ausência de controle dos fluxos de capitais (que é o caso da economia brasileira), a fuga de capitais tende a se acentuar, em que pese a melhor situação atual do balanço de pagamentos do país: que permitiu, até agora, a redução da dívida externa e um acúmulo de reservas da ordem de US$ 200 bilhões – o que implicou, até o ano passado, a redução conjuntural da vulnerabilidade externa do pais. No entanto, a motivação dessa fuga não dependerá, principalmente, dos chamados "fundamentos da economia": controle da inflação e trajetória da dívida pública, entre outros. A razão maior se situará, como das outras vezes, na própria dinâmica da especulação financeira, isto é, a crescente aversão ao risco levará à busca por maior segurança através da aquisição de títulos do governo americano.
Essa nova realidade tem levado a desmoralização do discurso liberal em todo o mundo (principalmente nos EUA), com o Estado aparecendo mais uma vez, como é comum nos momentos de crise do capitalismo, como o "salvador da pátria". Mesmo assim, não há a menor segurança de que o pacote de US$ 850 bilhões (6% do PIB dos EUA) para compra de ativos podres em mãos das instituições financeiras privadas, que foi recentemente aprovado com dificuldades pelo Congresso dos EUA, resolva a curto prazo a crise financeira e, muito menos, impeça sua difusão e aprofundamento para a esfera produtiva e os demais países do mundo. E isto se deve, sobretudo, à amplitude e profundidade da desregulacão e liberalização dos mercados financeiros ocorridas nos últimos trinta anos, mas também ao atraso do Banco Central dos EUA em intervir mais prontamente e com instrumentos adequados – pois julgava, inicialmente, que a crise era de liquidez e não, como se evidencia agora, de solvência, isto é, sistêmica e com grande potencial de se espalhar rapidamente para todo o sistema financeiro e daí, para as atividades produtivas.
No Brasil, o agravamento da crise obrigou o governo a mudar o discurso da "blindagem" ou do "descolamento" da economia brasileira em relação aos EUA e forçou o Banco Central do Brasil a adotar as seguintes medidas: 1- leilões para venda de dólares (mas que não conseguiu, até aqui, reduzir a volatilidade do câmbio nem impedir a desvalorização do real) e 2- redução dos depósitos compulsórios (para impedir uma contração abrupta do crédito, que o mercado financeiro doméstico já vem apontando). Além disso, já se coloca em questão, no interior do próprio governo, o retorno da estratégia de elevação da taxa de juros, adotada pelo Banco Central para combater a inflação – num momento de clara tendência de desaceleração da atividade econômica, a política de juros altos reforçará mais ainda essa tendência. No entanto, essa não vai ser uma escolha trivial; numa economia sem controle dos fluxos de capitais, a elevação da taxa de juros também é utilizada com o objetivo de tentar impedir a fuga de capitais nos momentos de crise. Ademais, as restrições externas - com redução dos saldos da balança comercial e crescimento do déficit da conta de transações correntes - forçarão a redução do ritmo de atividade econômica. E aqui, encontra-se o outro caminho de entrada da crise na economia brasileira.
Essa segunda porta de entrada da crise é o comércio internacional, o que inevitavelmente ocorrerá em razão da recessão que já vem tomando conta dos EUA, Europa e Japão. Neste caso, os impactos no balanço de pagamentos serão de médio e longo prazos, através da queda da demanda e dos preços internacionais das commodities (agrícolas e industriais), que representam parte majoritária da pauta de exportações do país. A diversificação dos destinos das exportações brasileiras - ocorrida nos últimos anos em virtude do bom crescimento dos países da periferia do capitalismo – atenua, mas não resolve o problema. A crise tem caráter global; assim como o crescimento dos últimos anos da economia mundial foi alimentado pela dinâmica da economia dos EUA e da China, isto também vale (em sentido oposto) para esse novo momento, de reversão do ciclo econômico.
Desse modo, em ambos os casos, pelas portas financeira e comercial, a vulnerabilidade externa da economia brasileira voltará a se manifestar, com impactos sobre as trajetórias da inflação e da dívida pública; o que restringirá a capacidade de crescimento a partir do mercado interno, afetando o nível de emprego. A divulgação de estatísticas positivas sobre o desempenho (passado) da economia não resolve o problema.
Sem dúvida, todos os países serão atingidos pela crise global. Entretanto, o grau de "sofrimento" de cada um deles, no curto e longo prazos, dependerá de suas respectivas inserções internacionais (comercial e financeira) e de suas políticas econômicas. Aqueles com menores restrições ao movimento dos fluxos de capitais e dependentes de uma pauta de exportação calcada, sobretudo, em commodities e produtos industriais com baixa intensidade tecnológica, baixo valor agregado e com pouco dinamismo no comércio internacional, tenderão a sentir mais os efeitos da crise. E isto é mais verdadeiro ainda em virtude da pequena margem de autonomia da política econômica desses países – como é o caso do Brasil –, restando-lhes, em geral, a elevação das taxas de juros.
Até o presente momento, os efeitos imediatos da crise global sobre o Brasil ainda são relativamente pequenos. A taxa de crescimento da economia 2008 deverá ser afetada, por razão óbvia, pelo menor crescimento do último trimestre deste ano, mas o resultado final deverá apresentar um valor próximo dos últimos dois anos. Entretanto, dada a problemática inserção comercial-financeira do país, na economia internacional - com uma grande dependência das exportações de commodities e livre mobilidade dos fluxos financeiros -, a continuação e aprofundamento da crise financeira, transformado-se numa crise econômica mundial, comprometerão seriamente o crescimento no próximo ano. E isto será mais verdadeiro ainda, se a resposta à crise for a manutenção da mesma política econômica implementada até agora, pois isto implicará, como é de praxe em seu receituário, a retomada do aumento da taxa de juros e o aumento do superávit fiscal primário, isto é, mais aperto fiscal e monetário.
A alternativa a essa política, é o controle dos fluxos de capitais, no curto prazo, e a re-configuração da pauta de exportações do país, no médio e longo prazo, em direção a produtos com maior intensidade tecnológica, maior valor agregado e com maior dinamismo no mercado internacional. Entretanto, a opção por esse outro tipo de política econômica em um momento de crise não é trivial. Ela implicaria, sem dúvida, em confronto com os interesses econômicos e políticos do capital financeiro, além de exigir uma ação consciente por parte do Estado – com a implementação de políticas industriais, comerciais e tecnológicas – cujos resultados não serão imediatos. Assim, como a crise não espera, e o credo liberal-financeiro ainda é muito forte entre nós, o país deverá ter sérias dificuldades a partir de agora, principalmente nos próximos dois anos.

* Professor da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal da Bahia (FCE/UFBA) e membro do Núcleo de Estudos Conjunturais (NEC) dessa faculdade.


segunda-feira, 13 de outubro de 2008

SENAC/BA oferece cursos gratuitos - BA

O SENAC ESTÁ REALIZANDO CURSOS EM PARCERIA COM A SEMPRE - Secretaria de Economia Emprego e Renda.

Os interessados devem se dirigir a Secretaria do SENAC/Aquidabã , URGENTEMENTE ,portando os seguintes documentos :

RG - CPF - CTPS - Comprovantes de Escolaridade e de Residência - Ter 18 anos- Ser cadastrado no SIMM ou SINE.

Cursos gratuitos com direito a Vale-transporte e Lanche:

As matrículas serão autorizadas enquanto houver vagas disponíveis
Auxiliar Administrativo

Recepcionista com Informática

Auxiliar de Serviços Gerais

Técnicas em Vendas

Cuidador de Idosos

Jardineiro

Manicure

Operador de Telemarketing

domingo, 12 de outubro de 2008

Café Científico com o tema "O que (não) é a Matemática?" - BA

O Café Científico, promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Ensino, Filosofia e História das Ciências (UFBA/UEFS) e pela LDM - Livraria Multicampi, continua na LDM neste mês de outubro de 2008 com o evento:

13 de outubro de 2008 – 18:30h >Thierry Petit Lobão (IM-UFBA)O que (não) é a matemática?[Ver mais detalhes sobre o tema no resumo apresentado mais abaixo]O Café Científico é um local em que qualquer pessoa pode discutir desenvolvimentos recentes das várias ciências e seus impactos sociais. Ele oferece uma oportunidade para que cientistas e o público em geral se encontrem face a face para discutir questões científicas, numa atmosfera agradável.

Estamos procurando implantar uma conduta ambientalmente responsável no café. Assim, pedimos à nossa audiência que leve suas canequinhas, copos etc. para beber o café e a água oferecidos durante o evento. Assim, poderemos não usar tantos copinhos de plástico, que têm custo ambiental considerável, visto que não podem ser devidamente reciclados. O evento é inteiramente gratuito e não necessita de inscrição. O local é a LDM - Livraria Multicampi, na Rua Direita da Piedade, 20, Piedade. O Café Científico ocorre na segunda semana de cada mês, sempre às segundas-feiras, às 18:30 horas. O telefone da livraria é (71)2101-8000. Informações podem ser conseguidas também no telefone (71) 3283-6568. Maiores informações sobre o café científico de Salvador podem ser encontradas em http://cafecientifi cossa.blogspot. com Informações gerais sobre a iniciativa dos Cafés Científicos podem ser conseguidas no seguinte sítio: http://www.cafescie ntifique. org. Comissão Organizadora do Café Científico: Charbel Niño El-Hani (Instituto de Biologia, UFBA. Programa de Pós-Graduação em Ensino, Filosofia e História das Ciências, UFBA/UEFS. Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Biomonitoramento, UFBA).Primo Maldonado (LDM).

Ana Maria Rocha de Almeida (Instituto de Biologia, UFBA).

Claudionor Silva Souza (LDM)

Débora Menezes Alcântara (Jornalista)

Fabiano de Souza Vieira (Programa de Pós-Graduação em Ensino, Filosofia e História das Ciências, UFBA/UEFS).

Juliane Lopes Ferreira (Instituto de Biologia, UFBA)

Leila Costa Cruz (UNIME/FTC EAD)

Liziane Martins (Instituto de Biologia, UFBA)

Luana Maldonado (LDM)

Nei de Freitas Nunes Neto (Programa de Pós-Graduação em Ensino, Filosofia e História das Ciências, UFBA/UEFS).

Sidarta Rodrigues (Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, UFBA)

Valter Alves Pereira (Colégio da Polícia Militar)

Vanessa Carvalho dos Santos (Programa de Pós-Graduação em Ensino, Filosofia e História das Ciências, UFBA/UEFS).


O que (não) é a Matemática?

Thierry Petit Lobão (IM-UFBA)

Há aqueles que gostam de Matemática, outros... nem tanto; há os que a conhecem mais, e há também os que se restringem ao que aprenderam nos anos de escola... Todavia creio que todos concordam se afirmarmos que a Matemática, independentemente de tempo e lugar, perpassa tudo o que fazemos ou pensamos. E creio também que muitos já se perguntaram: mas afinal, que é Matemática?

Evidentemente esta questão envolve várias outras! Pois ela abarca interrogações do tipo: Quando surgiu a Matemática? Onde? Ela é realmente necessária para entendermos o mundo? Esta última relaciona-se certamente a outras como: Ela está correta? Já sabemos tudo sobre Matemática ou ainda há algo por aprendermos? O que nos leva à dúvida de muitos alunos: Temos mesmo que estudar Matemática, para que? Há questões profundas como: A Matemática é uma ciência? Ela é inventada ou descoberta? E outras que são apenas curiosidades, mas interessantes como: Por que não há um prêmio Nobel para a Matemática? Para fazer-se Matemática é necessário ser jovem? Ou um gênio? Um matemático tem que ser criativo ou basta fazer raciocínios rápidos? Ganha-se dinheiro fazendo Matemática?

Neste nosso encontro, discutiremos a Matemática, mas não daremos uma resposta definitiva a qualquer destas questões (exceto talvez aquela sobre se devemos estudar Matemática!); pois acreditem: muitos tentaram (bem mais capazes que eu!) e obtiveram respostas que se revelaram incompletas ou totalmente equivocadas! Mas certamente suas propostas podem nos ajudar a revelar algo do fascinante mundo da Matemática! Recordando algumas destas, tentarei mostrar-lhes que a Matemática surgiu muito, muito tempo atrás, e em todos os cantos do mundo! E que este, o mundo, parece que se revela pela Matemática. Que a Matemática é sim uma ciência e que, em certo sentido, está correta; sendo talvez a única ciência que pode gabar-se disto! Mas que também tem algo de arte; pois, diferentemente do que muitos pensam, nela há de fato uma imensa liberdade para a criação, sem a qual ela absolutamente não evolui. Realiza-se assim um raro e surpreendente casamento entre a verdade e a beleza, tão caras à ciência e à arte. Ademais que todo o conhecimento que temos da Matemática, embora em constante e acelerado desenvolvimento, é infinitamente menor do que aquilo que ainda podemos saber. Que a Matemática não é misteriosa nem impenetrável, e que um matemático não tem idade apropriada nem necessita de dons especiais; tem apenas que gostar de saber sempre mais, e entender que, de alguma forma que ainda não compreendemos, a Matemática está presente em todos os aspectos mundo; que basta aventurar-se neste caminho, e ele é realmente fascinante!

Algumas sugestões para leitura:

O que é Matemática? Richard Courant e Herbert Robbins – Ed. Ciência Moderna.

Introdução à História da Matemática. Howard Eves – Ed. Unicamp.

Uma História da Matemática. Florian Cajori – Ed. Ciência Moderna.

A Rainha das Ciências. Gilberto G. Garbi – Ed. Livraria da Física.

Filosofia da Matemática. Stephen F. Barker – Ed Zahar.

Uma Introdução à Filosofia da Matemática. Stephan Körner – Ed. Zahar.

A Matemática para todos. Carloman Carlos Borges – Ed. UEFS.